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domingo, 28 de outubro de 2012

A Net fica triste quando..


A Net fica triste quando você cai em si e percebe que nunca chegará a conhecer aquela pessoa que se tornou especial, marcando presença na sua telinha quase todos os dias.
A Net fica triste quando, por mais que você escreva, você não pode apertar uma mão, enxugar uma lágrima.
A Net fica triste quando as pessoas somem da sua telinha sem explicação. Você sabe que elas estão por aí porque as linhas se cruzam, mas não sabe porque o amigo, a amiga de ontem deixaram de apreciar sua presença virtual... e bem sabemos que cobrar não é de bom tom.
A Net fica triste quando não podemos ver nos olhos das pessoas queridas o brilho que somente o face a face permitiriam conhecer.
A Net fica triste quando você ouve alguém dizer: Ah...mas isto é virtual, não dá para levar a sério! Quer dizer então que a troca de sentimentos, as confidências, os desabafos não valem nada? Não são para serem levados a sério?
A Net fica triste quando impera a lei do descompromisso, da neutralidade, do não misturar as estações, como se tivéssemos duas caras: uma voltada para o lado de fora, que é onde devemos fincar os pés, outra voltada para o lado de dentro da tela, vivenciada como a segunda opção de importância questionável e relativa.
Bem, a Net é assim e continuará sendo assim. É da natureza dela ser imensa, gigantesca, oceânica, excessiva. Nela nos diluímos como gotinhas perdidas em mar encapelado.
Jamais poderemos saber qual a onda mais forte que levará para longe de nós as gotinhas de amigos, amigas, amores, afetos que gostaríamos de manter sempre juntinhos de nós... mesmo sem nunca tê-los visto, mesmo sem nunca tê-los abraçado, mesmo sem nunca ter enxugado suas lágrimas, apertado suas mãos ou visto o brilho de seus olhos.
E, no entanto, há milhares de pessoas para quem a Net não é a segunda opção, mas a única opção de alegria, aprendizagem, expressão, troca de afetos, porque suas realidades são por demais tristes e desbotadas.
Não queira ter aqui um milhão de amigos! Não pratique a lei do descomprometimento virtual. Tenha aqui poucos afetos, mas que sejam cultivados e tornem-se gotinhas que caminharão juntas e inseparáveis, mesmo em face à dimensão oceânica deste que ainda é um milagre chamado Net.
Fátima Irene Pinto

"Selinhos mais que especiais"

Recebi esse premio Dardos da amiga Simone Prado do blog "FLORES NO JARDIM"...
O prêmio Dardos,prestigiado e desejado no mundo dos blogs,reconhece o mérito diário a cada blogueiro que com amor e dedicação faz espalhar o seu conhecimento e criatividade,tornando-o disponível para todos na web.
De acordo com as regras devemos:
Exibir a imagem do selo no blog.
Colocar o link do blog de quem se recebeu o prêmio.
Escolher outros blogues para receber o Selo Dardos.
Avisar os escolhidos
É muito difícil escolher entre tantos amigos e eu normalmente não costumo postar selinhos. Mas a Simone deixou um comentário tão carinhoso ...que não resisti...
Recebi também da Amiga Lelê do blog "Art by Lelê" esse outro selinho...Com regrinhas simples de indicar 7 blogs que faz "ARTE"
Da amiga Nádia Santos do blog " Gritos da Alma" recebi  esse selo...
E da Sisi do Blog "Comida da Sisi" também recebi esse lindo selinho...
Os selinhos " versatile blogger"  tem como regrinha postar 7 coisas que eu gosto...
Então vamos lá: As 7 coisas que eu gosto são:
1- Caminhar
2- Ler 
3- Navegar na internet
4- Curtir a natureza
5- Curtir os animais
6- Ouvir música
7- Assistir um bom filme
Não  costumo indicar blogs ..Deixo a critério de quem quer participar...E todos vocês são merecedores...
Sintam-se a vontade para levar  o selinho à sua escolha...
Amigas...Simone, Lelê, Nádia e Sisi...Agradeço o carinho.
"Domo Arigatou Gosaimasu"
Beijos!
San...

domingo, 14 de outubro de 2012

Tempo Certo


De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa. 

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja
agora lendo estas linhas. 
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda. 
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.
(Paulo Coelho)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Feliz Dia das Crianças

Ser Criança

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções.
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo.
Ser criança é chorar sem saber porque.
Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora.
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue.
Ser criança é acreditar, esperar, confiar.
E é ter coragem de não ter medo.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas.
Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama.
Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige.
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de sabedoria genuína e peculiar.
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios.
Ser criança é acreditar que tudo é possível.
Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível.
Criança é saber nada e poder tudo.
Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.
E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.
O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território.
Aquele pedaço que justifica todos os percalços e que dignifica todos os tropeços.
A ingenuidade restaurada no dia-a-dia e que o transforma em herói ao reler as histórias de sua própria vida, narradas pela criança que o abraça, nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado.
O tempo do princípio, da origem, da própria essência.
(A.d)

sábado, 6 de outubro de 2012

Mujin hanbai - Vendas em barracas sem atendentes

 Curiosidades do Japão
Mujin hanbai – sistema de vendas em barracas sem atendentes - Os ocidentais sempre se mostraram surpresos e espantados com este sistema japonês de venda de mercadoria nos dias de hoje. Funciona!
Isto faz parte da cultura e tradições dos japoneses.  Virtudes como confiança, integridade, honestidade são emanados desde a tenra idade, fazendo parte da educação do povo japonês, há gerações.



O território japonês é pequeno. Por isso mesmo, mais de 70% dos produtos agrícolas consumidos no país são importados. A produção interna abastece o mercado com verduras, legumes e frutas, normalmente em saquinhos contendo porção para uma família de 2 a 3 pessoas.
Nos supermercados além da variedade de produtos, separados e embalados por peso, encontramos caixas eletrônicos com scaner, que facilita a checagem de preço de verduras e frutas frescas, reduzindo o trabalho de etiquetagem destas mercadorias, e facilitando na rápida passagem dos caixas eletrônicos.


Também em alguns supermercados estão instalados caixas eletrônicos sem atendentes, ou seja, o próprio cliente manuseia a caixa registradora e efetua o pagamento.


Recentemente, as lojas de conveniência KONBINI também passaram a vender verduras, legumes, frutas, ovos, em pequena quantidade, facilitando os clientes por estar atendendo 24 horas por dia.
Temos empresas como ITOYOKADO, que tem um serviço de atendimento online, onde o cliente escolhe a mercadoria e recebe em casa. O serviço é mediante cadastro. Ideal para mães com bebês pequenos, pessoas idosas que não tem facilidade de locomoção e outros, facilitando a vida. Quem tiver interesse poderá acessar este link http://www.itoyokado.co.jp/net/index.html


Barracas de vendas sem atendente – Mujin hanbai - 
Não se trata de máquinas automáticas que vendem produtos, encontrados em qualquer lugar do Japão. As barracas de vendas sem atendentes, 無人販売 【むじんはんばい】, conhecidas como MUJIN HANBAI, são barracas de construção bem simples, onde são colocados mercadorias, normalmente verduras e frutas frescas para venda. O comprador escolhe a mercadoria, e coloca no lugar indicado (um prato, uma bacia, uma caixa) o dinheiro correspondente à compra e vai embora. Ninguém atende neste tipo de comércio.
São agricultores locais, que logo de manhã, deixam verduras frescas para vendas. No final da tarde, recolhe o dinheiro arrecadado.  Qual a garantia de que os vendedores não serão roubados, ou que receberão de seus compradores? Neste aspecto não existe nenhuma garantia para os donos das barraquinhas. Eles contam apenas da honestidade dos clientes (muitas vezes desconhecidos), qualidade essa que os japoneses prezam muito.

Este sistema de vendas é muito antigo. Lavradores e agricultores, muito ocupados não tinham tempo para ficar vendendo as mercadorias que muitas vezes não são aceitas nos grandes mercados por estarem fora do padrão de estética, peso, cor ou outro requisito solicitado. Alguns produzem para consumo familiar e o excedente é colocado à venda, para gerir fundos para a compra de novas sementes.
No interior do Japão é muito comum encontrar estas barracas, mas nas cidades também encontramos. Em Nerima, Tokyo, por exemplo, os comerciantes tem uma homepage com mapa indicando onde podemos encontrar estas barracas.

Mapa com a localização de barracas de vendas de verduras em Nerima, Tokyo * http://yasai.nerima-web.com/allma/

Os ocidentais sempre se mostraram surpresos e espantados com este sistema japonês de venda de mercadoria nos dias de hoje. Funciona! Isto faz parte da cultura e tradições dos japoneses.  Virtudes como confiança, integridade, honestidade são emanados desde a tenra idade, fazendo parte da educação do povo japonês, há gerações.
Em conjunto com os aparatos ultra modernos e tecnológicos de vendas no Japão, encontramos também este sistema de vendas baseados na simplicidade, na humildade, na gentileza.




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